quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Um garoto, um violino e uma bala perdida

Em “A bala perdida e o violino”, livro de Regina Gulla com belas ilustrações de Andrea Ebert, o instrumento da arte do menino-palhaço é atingido pela violência do cotidiano: um tiro, uma bala perdida.


Francisco é um garoto que desde pequeno gosta de fazer rir. Sua vocação para palhaço já era demonstrada no primeiro dia da aula de música, quando tropeçou, rasgou a calça e seu violino foi parar bem no lugar da gravata.

 Ao perceber que o pessoal da rua onde morava também se divertia com suas brincadeiras, Francisco resolve se autodenominar “Cisco Alegria”, e, de frente a um espelho, pintar o nariz de vermelho e vestir uma calça toda remendada.

A família do garoto virava sua melhor plateia durante o jantar, momento ideal para Cisco tocar as músicas ensaiadas na aula daquele dia: um pouco de Vivaldi, Villa-Lobos, Pixinguinha... só pérolas!

No dia de sua primeira apresentação musical no Circo Pimenta Malagueta, quando executaria a sua composição mais recente, Piruetas sobre uma lata de massa de tomate, Cisco Alegria e seu violino têm um encontro inesperado. Presa dentro de um revólver, do outro lado da calçada, uma bala (não era de doce, era de metal) está prestes a obedecer ao dono da arma que a aloja e assim sair em disparada.

É neste momento que acompanhamos o clímax da história escrita por Regina Gulla, A bala perdida e o violino (Planeta Infantil, 40 pp., R$ 24,90), ricamente ilustrada por Andrea Ebert. Leia matéria completa

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