População da cidade situada a 286 quilômetros ao norte do Rio de Janeiro
tem à disposição não só as vacinas oferecidas pelo governo federal como
as encontradas apenas nas clínicas particulares de vacinação.
Com a perspectiva de aumento de negócios ligados à extração do petróleo e
a construção dos complexos portuários Superporto Açu e Farol Barra do
Furado, a população da cidade de Campos dos Goyatacazes deve passar das
atuais 500 mil pessoas para um milhão dentro de, no máximo, dez anos.
Boa parte dos futuros moradores será formada por trabalhadores vindos
não só de outros estados brasileiros, como de outros países. Pensando no
futuro, a Prefeitura decidiu criar o Polo de Atendimento e Vacinação
para Viajantes (PVVS).
“Já temos chineses, africanos, indianos que vieram trabalhar no complexo
portuário e na exploração de petróleo. Juntamente com a leva de
trabalhadores chegaram algumas doenças incomuns na região. Registramos
cinco casos de malária e um de febre tifoide embora nossa cidade não
esteja na região endêmica para essas doenças”, explica o médico
infectologista Charbell Miguel Cury, superintendente de Saúde Coletiva
da Secretaria Municipal de Saúde de Campos.
Instalado na Rua Siqueira Campos, 108, Centro, no coração da cidade, o
polo oferece gratuitamente à população não só as vacinas incluídas no
PNI – Programa Nacional de Imunização, do governo federal, como as
vacinas encontradas apenas nas clínicas particulares. Entre essas
últimas estão vacinas contra febre tifoide, raiva, doença meningocócica,
hepatite e poliomielite inativada (injetável). Recebe também
estrangeiros que se mudaram para a cidade e querem passar por uma
consulta médica para avaliação do estado de saúde e inquérito de
doenças.
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