quarta-feira, 23 de maio de 2012

Cultura Inglesa comemora 25 anos em Blumenau e lança livro sobre a relação de 500 anos entre o Brasil e a Grã-Bretanha



A obra bilíngue (português-inglês) aborda os vários aspectos da convivência entre os dois países -  da ciência e economia até o futebol e a culinária.

  Com a presença do cônsul-geral britânico, John Doddrel, a Cultura Inglesa promove na próxima segunda-feira (28) um coquetel no Die Kneipe – Tabajara Tênis Clube para comemorar os seus 25 anos em Blumenau. Nesta ocasião será lançado em Santa Catarina o livro “Brasil » Grã-Bretanha – Uma Relação de Cinco Séculos”, organizado pelo sociólogo Carlos Eugênio Marcondes de Moura e publicado pelo Museu a Céu Aberto, com apoio da Cultura Inglesa de São Paulo. Esta obra bilíngue (português-inglês) é comercializada com exclusividade pela Livraria Cultura, a R$ 150,00. O exemplar pode ser obtido pelo site www.livrariacultura.com.br.

Em 304 páginas ilustradas com 92 fotografias e 93 desenhos, gravuras e telas, a publicação convida o leitor a embarcar em uma jornada no tempo para conhecer os detalhes da presença britânica no País e seus reflexos: desde a chegada de aventureiros, corsários, botânicos, naturalistas e ilustradores, passando pela gama de negócios desenvolvidos pelos ingleses e a contribuição deles na construção de obras arrojadas até a popularização do futebol, que aqui se transformou em paixão nacional.

Assinam os 11 capítulos do livro Ana Luiza Martins (historiadora do Condephaat -  (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico),  Ana Maria Belluzzo (professora titular de História da Arte da Universidade de São Paulo/USP), Antônio Soukef Jr (pós-doutorado em História e Teoria de Arquitetura/USP), Elizabeth Höfling (docente do Instituto de Biociências/USP)  John Robert Mills (autor da obra “Charles Miller - o pai do futebol brasileiro”) José Rubens Pirani (professor titular do Instituto de Botânica/USP), Marcos André Raposo (docente da Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ), Nilu Lebert (jornalista especializada em Gastronomia), Renata Stopiglia (doutora em Ciências Biológicas pela UFRJ) e Rita Amaral (pós-doutorado pelo Museu de Arqueologia/USP).

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Mais duas metas da Agenda 2012 superam as expectativas




A instalação de um milhão de metros quadrados de sinalização horizontal, meta 103 da Agenda 2012, concluída no final do ano passado, bateu todos os recordes: em dezembro, a Prefeitura de São Paulo instalou mais 83.322 m² de sinalização e, de janeiro a abril deste ano, foram mais 121.222 m². O resultado final é de 1.207.710 m², ou seja, mais de 20% acima do marco estabelecido. Outra meta que superou a previsão inicial está relacionada à sinalização luminosa - “Trocar lâmpadas por LEDs em 6.500 semáforos”. Se em novembro de 2011 a substituição já havia batido as 6.553 lâmpadas, de dezembro a abril deste ano foram mais 715 trocas, resultando em 7.268, quase 12% a mais do que o estabelecido na meta114.

“Em alto-mar” mistura talento do autor Wilbur Smith com realidade da pirataria do século 21



Com muito suspense e ritmo frenético inspirado nos filmes de ação, o novo romance do autor campeão de vendas parte de um sequestro em alto-mar que leva a uma perseguição implacável a tenebrosos piratas somalis.

A Planeta do Brasil lança neste mês mais um título do campeão de vendas Wilbur Smith, um dos mais populares escritores de romances de contexto histórico e político da atualidade. Três palavras definem a extasiante trama de Em alto-mar (Planeta, 400 págs., R$ 49,90): sequestro, tortura e resgate.

Hazel Bannock é a herdeira da Bannock Oil Corporation, uma das maiores indústrias petrolíferas de alcance multinacional. Durante um cruzeiro pelo Oceano Índico, o iate particular de Hazel é sequestrado por piratas somalis. Hazel não está a bordo no momento, mas sua filha de apenas 19 anos, Cayla, é levada e mantida em cativeiro pelos sequestradores.

Os piratas exigem U$ 20 bilhões como resgate, e um cenário político e diplomático bastante complexo impede que as autoridades oficiais intervenham no dramático caso envolvendo a rica família Bannock.

Quando Hazel recebe provas das terríveis torturas a que a filha está sendo submetida, ela entra em desespero. Decide pedir ajuda a Hector Cross, proprietário e operador da Cross Bow Security, companhia contratada pela Bannock Oil para cuidar da segurança de toda a empresa. Além disso, e principalmente, ele é muito bom de briga.

A partir daí, Hazel e Hector partem para fazer justiça com as próprias mãos, em uma história de fôlego, com ritmo, violência, tensão e reviravoltas, no estilo dos melhores filmes de ação.

Mas não é cinema, e sim uma nova e eletrizante história do autor best-seller Wilbur Smith, que sabe como poucos contar uma boa história de ação e suspense sob contextos políticos e históricos conturbados (neste caso, a assustadora e frequente ação dos piratas somalis na costa africana, em pleno século 21).

Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais coloca em destaque a importância da prevenção




Dos seis tipos conhecidos da doença, apenas os tipos A e B podem ser evitados por vacinas.

Sábado, 19 de maio, é o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais – infecções provocadas por um grupo de vírus comprometem o desempenho do fígado em diferentes graus. Até hoje se conhecem seis tipos de hepatites, denominadas pelas letras A, B, C, D, E e G. Dessas, apenas duas podem ser prevenidas por vacina: A e B.

 A hepatite B é uma das mais perigosas hepatites virais.Com transmissão por meio de fluídos e secreções corporais, é causada por um vírus extremamente resistente, de 50 a 100 vezes mais contagioso do que o da AIDS. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 2 bilhões de pessoas já tenham sido infectadas pelo vírus da hepatite B. Deste total, 350 milhões tornaram-se portadores crônicos da doença – em torno de 5% da população mundial. Dos portadores crônicos adultos, 20% poderão desenvolver cirrose e 5% poderão evoluir para o câncer.

 Por ano, cerca de 600 mil pessoas morrem em consequência das formas agudas ou crônicas.

 Já a hepatite A é transmitida por meio da ingestão de alimento e água contaminados ou de uma pessoa para outra. Seu impacto sobre o corpo depende de vários fatores, como a idade com que o indivíduo contrai a doença. Cerca de 70% das crianças com menos de 5 anos desenvolvem a hepatite sem apresentar sintomas. Acima desta idade, 70% dos infectados têm icterícia, vômitos, náuseas, mal-estar, falta de apetite e febre. Até cerca de 10 % dos casos demandam internações por conta de complicações como mal-estar e desidratação. A doença pode ainda causar a morte por falência do fígado. É a hepatite fulminante que leva à morte 2% de adultos acima de 40 anos.
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sexta-feira, 11 de maio de 2012

“Tóquio cidade ocupada” transporta leitor a investigação no caótico Japão do pós-guerra



Um romance violento e saborosamente sombrio que nos transporta ao Japão ocupado após a Segunda Guerra Mundial. Em um clima parecido com o do clássico filme Rashomon, de Akira Kurosawa, Tóquio cidade ocupada (Planeta, 320 págs., R$ 39,90) conta uma história atroz de envenenamento em massa – baseada em evento real -, suas consequências e os horrores ocultos durante a guerra que levaram ao crime.

 Em 26 de janeiro de 1948, um homem que se identifica como oficial de saúde pública chega a um banco em Tóquio.
Explica que um surto de disenteria havia se espalhado pela vizinhança e que ele fora designado pelas autoridades da Ocupação para tratar de todos que pudessem ter sido expostos à doença. Logo depois de tomarem o remédio, doze trabalhadores estão mortos, e quatro inconscientes. O “oficial” desaparece.

A narrativa é feita pelos doze mortos, em diferentes perspectivas. É na voz deles que o leitor conhece os insanos depoimentos de um dos detetives do caso, as cartas desesperadas de um invasor norte-americano e o testemunho de um sobrevivente traumatizado.

 Tóquio cidade ocupada faz com que o leitor mergulhe em uma época extrema, com uma narrativa brilhantemente idiossincrática, expressiva e encantadora. É um trabalho de ficção extremamente detalhista em sua reconstituição histórica. E, exatamente por isso, assombrosamente audacioso, de um escritor único, David Peace, autor também de Tóquio ano zero, lançado pela Planeta em 2011.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Em Campos do Jordão, crianças descobrem o cinema


Primeiro Festival Internacional de Cinema de Campos do Jordão, que transformou a cidade na capital da comédia, faz sessões gratuitas para alunos da rede pública

 Pipoca com refrigerante no escurinho do cinema era novidade para 100 crianças de escolas da rede pública que passaram, na manhã desta quarta-feira, dia 2, pela sessão especial do I Festival Internacional de Cinema de Campos do Jordão (Festcom). Nem o frio espantou o entusiasmo dos pequenos que experimentaram a magia do cinema pela primeira vez. E será assim até o fim do festival marcado para o próximo sábado, dia 5. 

Sempre às 11h, alunos das escolas públicas da cidade serão recebidos nas salas especialmente montadas no Convention Center para o Festcom. Toda a programação é gratuita. Nessa primeira sessão, os alunos das escolas públicas de Campos assistiram a uma coletânea de curtas-metragens que fizeram sucesso nos dez anos da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, como a animação Disfarce Explosivo (Mário Galindo, 2000) e a ficção Malazartes vai à feira (Eduardo Goldstein, 2004). O festival começou no dia 27 de abril e, além da mostra de curtas infantis, exibe filmes de comédia em outros três eixos: mostra competitiva, homenagem ao centenário de nascimento de Mazzaropi e aos 50 anos de morte de Marylin Monroe. 

O público é o grande protagonista na mostra competitiva e vai eleger os melhores entre os sete longas-metragens e quinze curtas que fazem parte do festival. Serão distribuídos prêmios de R$ 5 mil para o melhor longa-metragem e de R$ 3 mil para o melhor curta. A programação pode ser consultada pelo site do evento (www.cinemaemcamposdojordao.com.br).

Vacina contra a gripe é recomendada para todas as pessoas

A campanha de vacinação atinge os grupos  com maiores riscos de complicações provocadas pela gripe. Mas a vacinação é a melhor forma de prevenção para todas as pessoas com mais de seis meses de idade.

Pneumonia, inflamação no ouvido (otite), sinusite, desidratação e agravamento de doenças crônicas, como insuficiência cardíaca, asma e diabetes. Essas são algumas das complicações da gripe, doença que todos os anos atinge entre  5% e 10% da população adulta e entre 20% e 30% das crianças mundialmente, provocando entre 250 mil a 500 mil mortes, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.

A gripe pode ser potencialmente grave em maiores de 60 anos, gestantes, crianças entre seis meses e dois anos, indígenas. Por isso, esses grupos  serão protegidos contra a doença dentro da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, que será realizada entre 05 a 25 de maio. Mas a indicação da vacina se estende a todas as pessoas, acima de seis meses de idade.


 “Os grupos abrangidos pela campanha do Ministério da Saúde têm mais riscos de desenvolver as complicações da gripe. No entanto, recomendamos que todas as pessoas devem se vacinar porque a gripe e suas complicações causam  internações, mortes, faltas ao trabalho e à escola. Além de afetar a saúde das pessoas, é uma doença que tem repercussão na vida social da população e na atividade econômica do País”, diz o médico Renato Kfouri, presidente da SBIm – Associação Brasileira de Imunizações.