Teco, o garoto que não fazia aniversário (Editora Barcarolla, 82 pags., R$ 34,00) não é um livro infantil. Tampouco adulto. É uma história protagonizada por crianças e pré-adolescentes que fogem das regras e se enveredam pelo submundo da cidade de São Paulo. Um conto distante das fadas, com a marca da irreverência de Marcelo Mirisola, escrito em parceria com o jornalista Furio Lonza, e ilustrado com os traços em crayon de André Burger. Um enredo polêmico, provocador.
Como diz o título, Teco definitivamente não gosta de aniversários e só a simples ideia de ter de participar de comemorações do tipo o arrepia. E tudo piora quando a festa em questão é a sua, os seus nove anos. Seus pais querem festejar a data em um buffet com todos os aparatos que, imaginam, uma criança dessa idade gostaria: balões, docinhos, diversão e até show da Xuxa. Tudo que Teco abomina.
Dias antes da festa, Teco conhece um personagem que vai mudar a sua vida: o palhaço Cachacinha. Meio triste, meio atrapalhado, meio bandido, meio bobo, Cachacinha é a porta de entrada do mundo infantil para a juventude, acelerada pela turma de rua que vagueia entre a Estação da Luz e a Cracolândia, na área central da capital paulista. Leia matéria completa
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