sexta-feira, 18 de maio de 2012

Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais coloca em destaque a importância da prevenção




Dos seis tipos conhecidos da doença, apenas os tipos A e B podem ser evitados por vacinas.

Sábado, 19 de maio, é o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais – infecções provocadas por um grupo de vírus comprometem o desempenho do fígado em diferentes graus. Até hoje se conhecem seis tipos de hepatites, denominadas pelas letras A, B, C, D, E e G. Dessas, apenas duas podem ser prevenidas por vacina: A e B.

 A hepatite B é uma das mais perigosas hepatites virais.Com transmissão por meio de fluídos e secreções corporais, é causada por um vírus extremamente resistente, de 50 a 100 vezes mais contagioso do que o da AIDS. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 2 bilhões de pessoas já tenham sido infectadas pelo vírus da hepatite B. Deste total, 350 milhões tornaram-se portadores crônicos da doença – em torno de 5% da população mundial. Dos portadores crônicos adultos, 20% poderão desenvolver cirrose e 5% poderão evoluir para o câncer.

 Por ano, cerca de 600 mil pessoas morrem em consequência das formas agudas ou crônicas.

 Já a hepatite A é transmitida por meio da ingestão de alimento e água contaminados ou de uma pessoa para outra. Seu impacto sobre o corpo depende de vários fatores, como a idade com que o indivíduo contrai a doença. Cerca de 70% das crianças com menos de 5 anos desenvolvem a hepatite sem apresentar sintomas. Acima desta idade, 70% dos infectados têm icterícia, vômitos, náuseas, mal-estar, falta de apetite e febre. Até cerca de 10 % dos casos demandam internações por conta de complicações como mal-estar e desidratação. A doença pode ainda causar a morte por falência do fígado. É a hepatite fulminante que leva à morte 2% de adultos acima de 40 anos.
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