quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Coqueluche: reemergência é tema de palestra na Conferência Internacional em Epidemiologia


Encontro no Centro de Convenções Rebouças comemora 25 anos do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria de Estado da Saúde.

O estado da Califórnia, nos Estados Unidos, viveu em 2010 o pior surto de coqueluche dos últimos 63 anos. De janeiro a novembro, foram registrados mais de 6.700 casos e a morte de dez bebês. Esses dados demonstram como a coqueluche, controlada nos anos 80 e 90, voltou ao cenário mundial. A incidência da doença no Brasil e no mundo será abordada na palestra “Coqueluche – por que uma doença reemergente?”, que a pediatra Lucia Bricks, diretora de Saúde Pública da Sanofi Pasteur, a divisão de vacinas da Sanofi-Aventis, fará às 10 horas de segunda-feira (29), durante a Conferência Internacional em Epidemiologia EPI 2010, a ser realizada pelo Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (CVE) no Centro de Convenções Rebouças (av. Dr Enéas Carvalho Aguiar, 23), em São Paulo.

A coqueluche ocupa hoje o quinto lugar no ranking das doenças evitadas por vacinas que mais causam mortes em crianças menores de cinco anos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, atinge cerca de 18 milhões de pessoas por ano, causando 250 mil mortes. Nos últimos cinco anos, os casos de “tosse comprida” triplicaram na América Latina, de acordo com relatório da OMS e da Unicef. Só no Estado de São Paulo, o número de casos confirmados subiu 33% entre 2006 e 2009. Em 2006, houve 96 casos confirmados, contra 128, em 2009.

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