
Os depoimentos, somados a escritos do próprio Jirges, compõem a coletânea “Um vento me leva: Lembranças de Jirges Ristum”, editada pela Imprensa Oficial e organizada por Ivan Negro Isola, com lançamento marcado para o dia 19 de abril (segunda-feira), a partir das 19 horas, na Casa das Rosas – Av. Paulista, 37.
Ele era, como dizia Glauber Rocha, “o maior cineasta brasileiro não revelado”. A morte prematura, aos 42 anos, no começo da década de 80, silenciou uma obra que estava em expansão. De volta do exílio, após colaborar com realizadores como Antonioni, Bertolucci e Rosselini, ele acabara de lançar seu primeiro livro de poemas. Definia-se, na época, como “pós-freudiano, pós-marxista, antiplatônico e antiaristotélico” e, por isso mesmo, disposto a “imaginar as histórias sem censura”.
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