quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Pesquisa revela problemas na cobertura da vacina da hepatite B em recém-nascidos

A incidência da hepatite B no Brasil tem andado na contramão de outras doenças incluídas no calendário oficial de imunização. Embora desde 1998 a vacina esteja disponível na rede pública para crianças menores de um ano, os casos no País subiram de 7.329, em 2000, para 11.560, em 2007.

Encomendada pelo Ministério da Saúde, pesquisa realizada pela Santa Casa de São Paulo e o Instituto de Medicina Tropical da USP mostra que só 45% dos bebês recebem a primeira dose da vacina até 48 horas após o nascimento – medida que impede a transmissão entre mãe e filho.

As capitais com as menores coberturas vacinais em recém-nascidos são Macapá (69,7%), Campo Grande (73,4%), Manaus (76%), Boa Vista (81,6%), São Luís (82%), João Pessoa (83%), Rio de Janeiro (83,4%) e Salvador (83,6%).

O médico Expedito Luna, professor-doutor do Instituto de Medicina Tropical, atribui o mau desempenho às secretarias municipais e estaduais, que não organizam a vacinação nas maternidades para a administração da primeira dose nos recém-nascidos.

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