No final
dos anos 1960, os militares ditavam o ritmo da vida dos brasileiros, mas o tom
que fazia o País vibrar vinha dos grandes festivais de música. As canções
apresentadas nesses encontros musicais logo ganhavam a rua e caiam no gosto do
povo. Considerado o auge dessa era, o III Festival da Música Popular
Brasileira, de 1967, trouxe ao público canções como Alegria, Alegria, de
Caetano Veloso; Roda Viva , de Chico Buarque; Domingo no Parque , de Gilberto
Gil, e Ponteio, de Edu Lobo. As histórias desse festival servem de pano de
fundo para o livro Uma Noite em 67 (Planeta, 296 pp, R$ 34,90), de Renato Terra
e Ricardo Calil, autores do documentário de mesmo nome.
Lançado
em 2010, o documentário foi sucesso absoluto de crítica e de público, com mais
de 80 mil espectadores nos cinemas – número bastante expressivo para o gênero.
Na época, os autores já sabiam que os 85 minutos de filme não comportariam as
mais de 70 horas de gravações, que agora viram livro, complementando a obra. Leia matéria completa
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