A médica Isabella Ballalai, presidente da SBIM – Sociedade Brasileira de
Imunizações do Rio de Janeiro, falará sábado (02) sobre o tema no
encontro “Controvérsias em Imunizações”, também no Rio.
Proteger o bebê contra qualquer doença infecto-contagiosa é
sempre uma preocupação dos pais. Principalmente, quando a criança ainda
não completou o esquema vacinal. Neste sábado (02), a médica Isabella
Ballalai, presidente da SBIm – Sociedade Brasileira de Imunizações do
Rio de Janeiro, vai falar às 14 horas sobre a volta da coqueluche ao
cenário mundial, o papel de jovens e adultos na disseminação da doença e
a melhor estratégia de proteção dos bebês. A palestra ocorrerá no
Centro Empresarial Mário Henrique Simonsen, Av. das Américas, 3434,
Bloco 8, no Rio de Janeiro.
Na última década, a incidência da coqueluche no mundo tem
sofrido alterações significativas. Em 2010, o estado da Califórnia viveu
o maior surto da doença em 60 anos: 9.774 casos e a morte de 10 bebês.
De janeiro a maio, o estado de Washington já registrou 1.738 casos –
contra 146 detectados no mesmo período em 2011. Na Inglaterra e no País
de Gales, houve 665 casos confirmados por meio de exames laboratoriais
nos primeiros três meses de 2012 – mais de 60% dos 1.040 casos
registrados ao longo do ano passado.
No Brasil, a coqueluche ainda é subnotificada em razão do
desconhecimento da doença, da dificuldade de diagnóstico em
adolescentes, jovens e adultos e da falta de difusão de exames mais
sensíveis para a detecção da bactéria Bordetella pertussis,
causadora da doença. Mesmo assim, só o Estado de São Paulo registrou em
2011 893 casos – contra 183 confirmados no ano anterior. De janeiro a
março de 2012, o Paraná registrou 114 casos - quase o total de 2011,
quando foram confirmados 138 casos.
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