sexta-feira, 1 de junho de 2012

Jovens e adultos são os maiores transmissores da coqueluche para os bebês


A médica Isabella Ballalai, presidente da SBIM – Sociedade Brasileira de Imunizações do Rio de Janeiro,  falará sábado (02) sobre o tema no encontro “Controvérsias em Imunizações”, também no Rio.

Proteger o bebê contra qualquer doença infecto-contagiosa é sempre uma preocupação dos pais. Principalmente, quando a criança ainda não completou o esquema vacinal.  Neste sábado (02), a médica Isabella Ballalai, presidente da SBIm – Sociedade Brasileira de Imunizações do Rio de Janeiro, vai falar às 14 horas sobre a volta da coqueluche ao cenário mundial, o papel de jovens e adultos na disseminação da doença e a  melhor estratégia de proteção dos bebês. A palestra ocorrerá no Centro Empresarial Mário Henrique Simonsen, Av. das Américas, 3434, Bloco 8, no Rio de Janeiro.

Na última década, a incidência da coqueluche no mundo tem sofrido alterações significativas. Em 2010, o estado da Califórnia viveu o maior surto da doença em 60 anos:  9.774 casos e a morte de 10 bebês. De janeiro a maio, o estado de Washington já registrou 1.738 casos – contra 146 detectados no mesmo período em 2011. Na Inglaterra e no País de Gales, houve 665 casos confirmados por meio de exames laboratoriais nos primeiros três meses de 2012 – mais de 60% dos 1.040 casos registrados ao longo do ano passado.

No Brasil, a coqueluche ainda é subnotificada em razão do desconhecimento da doença, da dificuldade de diagnóstico em adolescentes, jovens e adultos e da falta de difusão de exames mais sensíveis para a detecção da bactéria Bordetella pertussis, causadora da doença. Mesmo assim, só o Estado de São Paulo registrou em 2011 893 casos – contra 183 confirmados no ano anterior. De janeiro a março de 2012, o Paraná registrou 114 casos - quase o total de 2011, quando foram confirmados 138 casos.

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