quinta-feira, 7 de abril de 2011

Romance de Wilbur Smith faz um retrato do continente africano do início do século XX


Etnias, divisões geográficas, feitiçaria e safáris recheiam o romance “O Destino do Caçador”,
numa trama que envolve espionagem e muitas aventuras. Livro chega ao Brasil pela Editora Planeta.

África central, início do século XX. Desiludido com o rumo que sua carreira tomou no exército inglês, o jovem Leon Courtney decide se tornar caçador profissional. Em um de seus primeiros safáris ficou responsável por liderar a expedição de Kermit, filho do presidente norte-americano Teddy Roosevelt. O sucesso da aventura foi noticiado por jornalistas norte-americanos que a cobriram de perto, garantindo fama a Leon no exterior o que o ajudou a prosperar nos negócios e tornar-se sócio de seu então chefe, Percy.

Mais do que criar uma trama que conquista o leitor do início ao fim, em O destino do caçador, que chega ao Brasil pela Editora Planeta (R$ 49,90, 442 páginas), Wilbur Smith ambienta com exatidão o cenário dos safáris do início do século XX, frequentados por homens ricos e poderosos da América e da Europa. Ele também descreve com perfeição os detalhes das caçadas a diversos animais, como elefantes, leões, búfalos e javalis, entre outros, algo que hoje soa como crueldade, mas que era o costume de parte da alta sociedade europeia e norte-americana da época.

Durante sua jornada pela África, pouco antes do início da 1ª Guerra Mundial, Leon tem como cliente um milionário industrial alemão, o conde Otto von Meerbach, fabricante de aeronaves e automóveis para o próspero exército do cáiser. Além de ser o guia da expedição, Leon foi recrutado por seu tio Penrod Ballantyne, comandante das forças britânicas na África Oriental, para obter informações a respeito do conde. Não estava em seus planos, porém, apaixonar-se pela bela e enigmática mulher de Wellberg, Eva.

As investigações levam Leon a desconfiar de um complô de Von Meerbach contra os britânicos envolvendo sobreviventes descontentes com o resultado da Guerra dos Bôeres. Somente quando Eva e Von Meerbach voltam à Alemanha, Leon fica sabendo, de fato, quem e o que está por trás dessa conspiração.

O livro foi publicado em 18 países, incluindo Estados Unidos, Inglaterra, Argentina e França.

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