segunda-feira, 24 de junho de 2013

A arte de não deixar para amanhã



A rotina da vida pode ser definida como a eterna luta contra o relógio. O tic-tac é um fantasma que nos atormenta todo o tempo. No meio de toda essa agitação, a vida passa tão rapidamente que nem nos damos conta de que estamos deixando de lado o presente, o nosso tempo mais valioso. Essas reflexões são as premissas para Se não for agora, quando será? (Planeta Academia, 288 pp., R$ 34,90), do rabino mexicano Marcelo Rittner, que acaba de chegar às livrarias brasileiras.

A valorização do presente como um bem precioso é uma constante no livro. Para o autor, postergar as boas ações não é a saída. “Não deixe de dar o abraço, por planejar fazê-lo amanhã. Não deixe de dizer obrigado, por achar que haverá outra oportunidade. Não postergue sua vida, por achar que haverá tempo”, afirma. A ideia é mostrar que você pode, nas palavras do próprio Marcelo, “não apenas realizar a viagem, mas fazê-la e desfrutar o caminho, porque cada dia é importante”.

Rittner adota a suavidade das palavras para falar direto aos seus leitores, independente da crença. A universalidade dá o tom e, seguramente, é um livro que será aceito por leitores de todos os credos e até mesmo por aqueles que não creem.

Ideias milenares e reflexões profundas são embaladas em exemplos contemporâneos, com uma linguagem cotidiana. No livro, não se fala em inferno ou em catástrofes comandadas por um Deus vingador. Mas a mensagem é passada através de exemplos da TV, dos esportes, dos que tentam a sorte na loteria e até a partir do simples desafio de encaixar as bagagens no porta-malas do carro. Casos e metáforas são transformados em pílulas de aprendizagem.
Na edição brasileira, a orelha do livro é assinada pelo jornalista Carlos Brickmann. Leia release completo

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