Escrita por José Pastore – amigo do empresário há 35 anos –, biografia fala da trajetória, das ideias e dos pensamentos de um dos maiores homens de negócios que o Brasil já teve.
Protagonista de grandes acontecimentos da história recente do país, Antônio Ermírio de Moraes é um dos mais importantes homens de negócios do Brasil. À frente do Grupo Votorantim, destacou-se nos cenários econômico, político, social e artístico e levou uma vida dedicada ao trabalho, com valores raros como honestidade e humildade, que sempre estarão associados ao seu caráter. Sua trajetória – desde a infância até o seu envolvimento com a política e com as artes no Brasil – está no livro Antônio Ermírio de Moraes – Memórias de um diário confidencial (Planeta, 360 págs., R$ 39,90), escrito por José Pastore, seu melhor amigo há 35 anos, com prefácio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
O livro é recheado de revelações inéditas e histórias saborosas, sem jamais deixar de lado a personalidade forte e as opiniões incisivas de Ermírio. A proximidade entre biógrafo e biografado garante ao livro um tom confessional. No relato, Pastore aborda o que sabe sobre a personalidade de Antônio, sua atuação como empresário e como homem público, sem se esquecer da sua militância no campo social e a incursão no teatro.
Autor de frases como “quem não confia no Brasil deve ir para o exterior com passagem só de ida” e “no Brasil, tudo é tido como prioritário, desde o jogo do bicho até a bomba atômica. Não pode dar certo”, Antônio Ermírio foi um incansável patriota que acreditava no Brasil na mesma medida que queria dar jeito no que via de errado. Foi assim que entrou e teve uma passagem meteórica pela vida político-partidária, em 1986, quando saiu candidato ao Governo do Estado de São Paulo, mas acabou perdendo para Orestes Quércia (embora por muito tempo tenha se conservado no primeiro lugar das pesquisas para intenções de voto).
Fernando Henrique Cardoso define Antônio Ermírio como o tipo ideal de empresário nacional. “Não no sentido menor, de quem defende interesses pessoais, mas no sentido de quem efetivamente acredita que o país necessita de pessoas que acumulam para investir e não para consumir e que arriscam ao inovar para expandir a riqueza”, diz, no prefácio. Leia mais
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