segunda-feira, 25 de junho de 2012

Ambientes inteligentes e sustentáveis


Depois do Rio de Janeiro é a vez de São Paulo sediar debates sobre meio ambiente e sustentabilidade, agora dirigidos à construção civil. É a 4ª Conferência Global Ambiente Construído Inteligente e Sustentável (SASBE 2012), que acontece entre os dias 27 a 29 de junho no Centro Brasileiro Britânico (Rua Ferreira de Araújo, 741 – Pinheiros). O evento, realizado a cada três anos, está em sua quarta edição e já passou pela Austrália (2003), pela China (2006) e pela Holanda (2009).

Três grandes eixos temáticos vão reunir sugestões da indústria, da academia e de governos aos desafios da sustentabilidade na construção civil. Um quarto eixo tratará da sustentabilidade urbana. “Procuramos focar nos assuntos que vão nos oferecer possíveis respostas aos desafios que teremos nos próximos anos”, explica a professora doutora da Unicamp Vanessa Gomes, coordenadora da edição brasileira da conferência.

Informações, inscrições e programação podem ser conferidas no site do evento. 

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Conselho Consultivo da Agenda 2012 visita a Comunidade Cantinho do Céu


“Cantinho do Céu: o Conselho Consultivo da Agenda 2012 vistoria as obras que trouxeram melhorias à comunidade localizada às margens da Represa Billings”
Casas coloridas localizadas numa área verde, com vista para uma grande represa em nada lembra o passado da comunidade Cantinho do Céu, localizada às margens da Billings, Zona Sul da Capital. As inundações e as condições das moradias muitas vezes sub-humanas ficaram para trás desde a implantação do amplo programa de reurbanização iniciado em 2008. Ao todo, 10.889 famílias (mais de 43 mil pessoas) que moram nos 1.543.761 m² da comunidade foram contempladas pela meta 54 – “Atender 60 mil famílias moradoras em favelas e loteamentos irregulares em áreas de mananciais”. E suas vidas mudaram desde a implantação do projeto que serve de modelo para outras áreas da cidade. Para ver essas mudanças, membros do Conselho Consultivo do Programa de Metas fizeram uma visita in loco na última terça-feira (19/06).

Na inspeção, os conselheiros puderam verificar as obras entregues em abril de 2012 e a avaliação foi positiva. Para a representante da Zona Oeste, Cleide Coutinho, o envolvimento da comunidade foi fundamental para o sucesso da reurbanização. “Pela amplitude do projeto e pelo bom estado de conservação dos equipamentos, a gente percebe que a comunidade abraçou o novo bairro”, comenta. Na manhã da visita, pessoas transitavam pelas novas passarelas, aproveitando a vista e fazendo ginástica. “Vi que a garotada está aproveitando bem os espaços, e isso é muito bom”, completou a representante da Zona Oeste.

Os números do Cantinho do Céu são superlativos. Para viabilizar o projeto foram investidos R$ 150.389.218,32, removidas 1.746 famílias e construídos 63.317,29 m² de pavimentação e outros 22.923,34 m² de calçadas. Ao todo, foram feitas 621 ligações à rede de esgoto que percorre 3.971,10 m da comunidade, e ainda de uma rede de drenagem das ruas com 5.816,18 m.



terça-feira, 19 de junho de 2012

Novo livro de Rubem Alves, “Pimentas – Para provocar um incêndio, não é preciso fogo” tempera as coisas simples do cotidiano


Dono de uma narrativa marcada por reflexões e atenção a pequenos detalhes, Rubem Alves lança novo livro de crônicas pela Editora Planeta. Recorrendo a lendas, mitos, poetas, compositores clássicos, pintores, filósofos e escritores, autor proporciona momentos de “incêndios” nos pensamentos, em seu melhor estilo.

Como não se deixar envolver pela narrativa de Rubem Alves, rica em reflexões tão agudas e sensíveis? Autor de mais de 80 livros, o escritor lança em junho Pimentas – Para provocar um incêndio, não é preciso fogo (Editora Planeta, 224 pp., R$ 24,90). Trata-se de uma compilação de crônicas sobre ideias e pessoas, sobre pensamentos que incendeiam a mente e que levam a outras ideias. Daí o título do livro, conforme explica o autor:

“Pimentas são frutinhas coloridas que têm poder para provocar incêndios na boca. Pois há ideias que se assemelham às pimentas: elas podem provocar incêndios nos pensamentos. (...) Mas, para se provocar um incêndio, não é preciso fogo. Basta uma única brasa. Um único pensamento-pimenta...”.
Dividido em 74 pequenos contos, reflexões que brotaram na mente sempre criativa do autor, o livro encanta por sua proximidade com a vida cotidiana de pessoas comuns. “Pois qual é o dono de cachorro que nunca olhou para os olhos de seu cãozinho e se perguntou: ‘O que será que ele pensa de mim?’”, indaga Rubem em Sobre gatos. E com a sua tônica espirituosa, prossegue: “Alguém disse que preferia os gatos aos cachorros porque não há gatos policiais”.

Religião (histórias sobre São Judas, São Jorge e até sobre o diabo), animais domésticos, noções de etiqueta, comida, gramática, literatura, poesia (o autor é um grande admirador de Fernando Pessoa, Pablo Neruda, Adélia Prato e Manoel de Barros, só para citar quatro grandes poetas), saúde e doença, velhice, sexo, homens e mulheres, ciência, fé e morte. Nada escapa à mente de Rubem Alves, um observador arguto da vida e de seus pequenos momentos, possivelmente insignificantes para um olhar menos atento.

Os sabores de suas pimentas estão exatamente nas pequenas e espirituosas reflexões cotidianas:

“A privada é o lugar onde estamos sós e ninguém tem o direito de nos incomodar. Lugar de refúgio, santuário de solidão. Quando a gente está na privada, não tem de se comportar direito, não tem de prestar atenção ao que os outros estão dizendo. É um lugar de liberdade e honestidade.” (em Sobre a função cultural das privadas)

“Eram seis da manhã. Minha filha me acordou. Ela tinha três anos. Fez-me então a pergunta que eu nunca imaginara: ‘Papai, quando você morrer você vai sentir saudades?’. Emudeci. Não sabia o que dizer. Ela entendeu e veio em meu socorro: ‘Não chore que eu vou te abraçar...’. Ela, menina de três anos, sabia que a morte é onde mora a saudade porque lá a gente fica longe dessa terra tão boa...” (em Dona Clara)

“Ao ouvir uma música que me comove por sua beleza, eu me reencontro com a mesma beleza que estava adormecida dentro de mim. (...) Eu me reencontro com a minha própria beleza. Por isso a música me traz felicidade...” (em Minha música)
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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Em “Aluga-se para temporada”, 3 amigas e uma estranha embarcam em viagem de autoconhecimento



Primeiro romance da norte-americana Mary Kay Andrews a ser publicado no Brasil transcorre durante um mês de verão à beira-mar, quando quatro mulheres, cada uma com seus conflitos, se juntam para tentar dar novo rumo às suas vidas.

Aluga-se para temporada
Autor:  Mary Kay Andrews
Editora:  Planeta
Páginas: 412
Preço: R$ 39,90


Às vezes, quando você precisa de uma mudança na vida, acontece de a correnteza te levar justamente na direção certa. Ellis, Julia e Dorie, melhores amigas desde que eram garotas e estudavam em uma escola católica, encontram-se agora em seus trinta e poucos anos, enfrentando crises profissionais e amorosas. Essa é a premissa do romance Aluga-se para temporada (Planeta/Essência, 412 pp., R$ 39,90), o primeiro da autora best-seller Mary Kay Andrews a ser publicado no Brasil.

Ellis acaba de ser demitida de um emprego ao qual ela se entregou por completo, durante 11 anos. Está agora sem rumo e começando a questionar as escolhas que tomou ao longo da última década.

Julia – que usa de seu humor cáustico para camuflar suas tristezas – tem um marido que a ama e lhe proporciona o melhor, mas não consegue disfarçar sua extrema insegurança em relação à aparência, à inteligência e à própria vida de modelo fotográfica, em crise por estar chegando à meia-idade.
E Dorie acaba de ser surpreendida pela traição do marido que ela amava e em quem confiava plenamente: ao mesmo tempo em que ele se assume gay, ela descobre que está grávida dele. Ainda que esta seja apenas a pontinha do iceberg de problemas e segredos em sua vida.

Um mês na costa da Carolina do Norte, à beira do Oceano Atlântico, é exatamente aquilo de que cada uma delas precisa. Umas férias da vida para cuidar melhor... da vida.

Ty Bazemore é o senhorio da casa de praia alugada por Ellis, e encontra-se em plena ruína financeira. Depois de um primeiro encontro desfavorável para ambos, para dizer o mínimo, eles se veem estranhamente atraídos um pelo outro – apesar da eminente falência de Ty.

Na praia, elas também conhecem a estranha Maryn Shackleford, uma mulher em fuga. No momento, ela precisa de poucas coisas em sua vida: nada de perguntas, um bom lugar para se esconder e uma nova identidade. Ellis, Julia e Dorie podem proporcionar aquilo que Maryn quer. Mas será que elas conseguirão dar a Maryn aquilo de que ela realmente precisa?

Cinco pessoas questionando tudo o que até então achavam que sabiam sobre a vida. Quatro mulheres em uma jornada que irá trazer à luz seus segredos e colocá-las no caminho do verdadeiro perdão. Cinco pessoas que, cada uma à sua maneira, precisam de mudanças nos rumos de suas existências.  Tudo intenso, em apenas um mês. Começa aí a jornada interessante e construtiva deste romance de Mary Kay Andrews, que deve agradar em cheio às leitoras brasileiras com sua temática divertida e feminina.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Cultura Inglesa e Célia Helena promovem leitura dramática de texto nédito da britânica Lucinda Coxon


“Feliz Agora?” mistura comédia e drama para mostrar como sobreviver à dolorosa vida contemporânea. A direção é de Francisco Medeiros. A entrada é gratuita.

Executiva bem-sucedida de uma entidade de combate ao câncer, Kitty tem tudo o que uma mulher gostaria: uma carreira invejável, um marido fiel e um casal de filhos saudáveis. Mas um encontro fortuito num hotel coloca em questão esta aparente estabilidade.  Este é o ponto de partida de “Feliz Agora?”, da dramaturga britânica Lucinda Coxon, que ganhará leitura dramática em português a partir das 17 horas do próximo sábado, dia 16. A promoção é da Escola Superior de Artes Célia Helena em parceria com a Cultura Inglesa.

Com direção de Francisco Medeiros e tradução de Rodrigo Haddad, a leitura contará com os atores André Blumenschein, Carol Leiderfarb, Chico Carvalho, Dinah Feldman, Felipe Schermann, Joana Dória e Plínio Soares.

A Escola Superior de Artes Célia Helena fica  na avenida São Gabriel, 462, no Itaim Bibi, telefone 3078-1445. A entrada é franca. Classificação etária: 14 anos. Duração: 100 minutos. Mais informações pelo site www.culturainglesasp.com.br. Para conhecer esta e outra programação da escola, basta seguir a Cultura Inglesa pelas redes sociais: Twitter e Facebook.


terça-feira, 12 de junho de 2012

Dramaturga e diretora teatral britânica Nina Raine participa de leitura dramática, ensaios abertos e workshop promovidos pela Cultura Inglesa e pela Cia. Delas de Teatro


Formada em Oxford, Nina Raine é filha do poeta Craig Raine e ocupa um lugar de destaque na dramaturgia britânica da atualidade.
  
A jovem e premiada dramaturga e diretora britânica Nina Raine participa entre 19 e 23 de junho de três eventos promovidos pela Cia. Delas de Teatro e Cultura Inglesa: a leitura dramática em inglês de sua mais nova peça “Tribes” (19), os ensaios abertos de “Rabbit”, produzido pela Cia Delas (21 e 22), e um workshop para atores com exercícios e técnicas utilizados pela Royal Shakespeare Company (23). Todos os eventos têm entrada gratuita.

Nina Raine é um dos grandes nomes da dramaturgia britânica contemporânea. Após se formar em Oxford e atuar como assistente de direção do Royal Court Theatre, dirigiu “Unprotected”, vencedora dos prêmios da TMA – Theatrical Management Association e da Anistia Internacional.  Sua peça inaugural, “Rabbit”, foi apresentada no West End londrino,  integrou o Festival de Teatro Britânico em Nova York e ganhou os prêmios Charles Wintour Evening Standard Award e o  Critics Circle Award. Seu mais novo texto, “Tribes”,  estreou em 2010 no Royal Court Theatre, sob direção de Roger Michel. Indicada ao prêmio Laurence Olivier de melhor espetáculo, ganhou o prêmio de melhor atriz coadjuvante. 


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terça-feira, 5 de junho de 2012

Crianças da creche Baroneza de Limeira vão aprender inglês


Cultura Inglesa amplia ações sociais e inicia, em agosto, curso de inglês gratuito para 150 crianças de 5 anos de idade As crianças da creche Baroneza de Limeira, localizada no bairro do Planalto Paulista, zona Sul da Cidade de São Paulo, vivem dias de expectativa. O motivo é mais do que especial: a partir de agosto, 150 delas passarão a ter, duas vezes por semana, aulas de inglês com professores da Cultura Inglesa, associação sem fins lucrativos e maior rede de escolas não-franqueadas do País.

Com mais de 65 mil alunos, 30 unidades no Estado de São Paulo e quatro em Santa Catarina, a rede acaba de fechar mais esta parceria que se soma às demais ações sociais que já desenvolve: Meninos do Morumbi, Vida - Casa de Apoio (Granja Viana), Bate Lata (Campinas), Projeto Girassol (Franca), Secretaria Estadual de Educação (Formação Contínua de professores de inglês) e Secretaria Municipal de Educação de São José dos Campos. Na creche, as aulas serão para crianças de 5 anos de idade e vão acontecer durante um ano.

“Nossa missão, além de oferecer inglês de qualidade, é estimular a criatividade desse público e dar oportunidade para um futuro melhor”, afirma Lizika Goldchleger, gerente acadêmica da Cultura Inglesa. “Essa valorosa parceria tem tudo para dar certo. Temos a esperança de que se estenda por muitos anos. Vamos proporcionar melhor qualidade de vida às nossas crianças e elevar a auto-estima das mesmas”, completa Maria Isabel F. Alves de Lima, presidente da creche. Siga a Cultura Inglesa pelas redes sociais – Twitter e Facebook – e fique por dentro dos demais projetos sociais desenvolvidos pela instituição.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Jovens e adultos são os maiores transmissores da coqueluche para os bebês


A médica Isabella Ballalai, presidente da SBIM – Sociedade Brasileira de Imunizações do Rio de Janeiro,  falará sábado (02) sobre o tema no encontro “Controvérsias em Imunizações”, também no Rio.

Proteger o bebê contra qualquer doença infecto-contagiosa é sempre uma preocupação dos pais. Principalmente, quando a criança ainda não completou o esquema vacinal.  Neste sábado (02), a médica Isabella Ballalai, presidente da SBIm – Sociedade Brasileira de Imunizações do Rio de Janeiro, vai falar às 14 horas sobre a volta da coqueluche ao cenário mundial, o papel de jovens e adultos na disseminação da doença e a  melhor estratégia de proteção dos bebês. A palestra ocorrerá no Centro Empresarial Mário Henrique Simonsen, Av. das Américas, 3434, Bloco 8, no Rio de Janeiro.

Na última década, a incidência da coqueluche no mundo tem sofrido alterações significativas. Em 2010, o estado da Califórnia viveu o maior surto da doença em 60 anos:  9.774 casos e a morte de 10 bebês. De janeiro a maio, o estado de Washington já registrou 1.738 casos – contra 146 detectados no mesmo período em 2011. Na Inglaterra e no País de Gales, houve 665 casos confirmados por meio de exames laboratoriais nos primeiros três meses de 2012 – mais de 60% dos 1.040 casos registrados ao longo do ano passado.

No Brasil, a coqueluche ainda é subnotificada em razão do desconhecimento da doença, da dificuldade de diagnóstico em adolescentes, jovens e adultos e da falta de difusão de exames mais sensíveis para a detecção da bactéria Bordetella pertussis, causadora da doença. Mesmo assim, só o Estado de São Paulo registrou em 2011 893 casos – contra 183 confirmados no ano anterior. De janeiro a março de 2012, o Paraná registrou 114 casos - quase o total de 2011, quando foram confirmados 138 casos.