O fim das grandes utopias e o surgimento de uma nova cultura individualista, que privilegia a imediatismo, o consumismo e o hedonismo. Esse é o fio condutor do livro Cartas sobre a Hipermodernidade, do filósofo Sébastien Charles, lançado recentemente pela Editora Barcarolla. Por meio de dez cartas, o autor revela uma sociedade hipermoderna, caracterizada pela indiferença ao bem público, pela prioridade freqüentemente dada ao presente, em detrimento do futuro, pela valorização dos particularismos e dos interesses corporativistas, pela desagregação do sentido de dever ou da dívida com a coletividade. “Um novo pacto social é, portanto, mais indispensável do que nunca”, afirma o filósofo. Segundo ele, essa valorização do presente, embora justa, está defasada com a idéia de pós-modernidade, quando se indicava o desaparecimento da modernidade. Não vivemos, afirma Charles, “o fim da modernidade, mas uma nova modernidade, elevada à uma potência superlativa. Não estamos em uma era ‘pós’, mas ‘hiper’”. Leia mais aqui.
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