terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Canções para tocar no inferno

Mário Bortolotto anda sonhando com uma jukebox no meio de sua kitchenete, na Rua Avanhandava, centro de São Paulo. Nada surpreendente para quem, além do aclamado trabalho nos palcos e livrarias, ainda encontra tempo para ser vocalista de duas bandas, o que já denota sua intimidade com a música. O desejo pode ser mais uma das lendas urbanas que pipocam em torno do escritor e que se somam às histórias de este não tomar banho, beber religiosamente e frequentar o famoso “Bar das Amistosas” da Martins Fontes – boatos nem confirmados nem desmentidos por ele. O livro será lançado na Livraria da Vila (Fradique Coutinho, 915 – Vila Madalena) no dia 23 de fevereiro, a partir das 18h30.

Mitos à parte, o que é certo é que Bortolotto decidiu juntar sua paixão pela música com sua maior vocação, a de criar ficção, e lança pela Editora Barcarolla seu 12º livro. “DJ – Canções pra Tocar no Inferno” contém 25 contos inspirados em canções, que vão de surf-ballads, passando por clássicos do rock mundial, até chegar a pérolas do blues, algumas já anunciadas nos títulos, outras apenas insinuadas em textos mergulhados na cultura Beatnik. Os contos – claro – estão recheados de porres homéricos, mulheres, brigas, muito sexo e o humor ácido do escritor.

No playlist literário do DJ Bortolotto, clássicos como “Stand By Me”, de autoria de Darrel Mansfield, Jerry Leiber, Mike Stoller e Ben E. King; “Another Sleepless Night”, gravada por Neil Sedaka; “Swing On Down”, de Donavon Frankenreiter; “I Drink Alone”, de George Thorogood; “Jealous Guy”, clássico de John Lennon; “Knockin’ on Heaven’s Door”, criação de Bob Dylan; “I Don’t Need no Doctor”, de Ray Charles e “Given the Dog a Bone”, do AC/DC; entre outras canções.

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