Mário Bortolotto anda sonhando com uma jukebox no meio de sua kitchenete, na Rua Avanhandava, centro de São Paulo. Nada surpreendente para quem, além do aclamado trabalho nos palcos e livrarias, ainda encontra tempo para ser vocalista de duas bandas, o que já denota sua intimidade com a música. O desejo pode ser mais uma das lendas urbanas que pipocam em torno do escritor e que se somam às histórias de este não tomar banho, beber religiosamente e frequentar o famoso “Bar das Amistosas” da Martins Fontes – boatos nem confirmados nem desmentidos por ele. O livro será lançado na Livraria da Vila (Fradique Coutinho, 915 – Vila Madalena) no dia 23 de fevereiro, a partir das 18h30.
Mitos à parte, o que é certo é que Bortolotto decidiu juntar sua paixão pela música com sua maior vocação, a de criar ficção, e lança pela Editora Barcarolla seu 12º livro. “DJ – Canções pra Tocar no Inferno” contém 25 contos inspirados em canções, que vão de surf-ballads, passando por clássicos do rock mundial, até chegar a pérolas do blues, algumas já anunciadas nos títulos, outras apenas insinuadas em textos mergulhados na cultura Beatnik. Os contos – claro – estão recheados de porres homéricos, mulheres, brigas, muito sexo e o humor ácido do escritor.
No playlist literário do DJ Bortolotto, clássicos como “Stand By Me”, de autoria de Darrel Mansfield, Jerry Leiber, Mike Stoller e Ben E. King; “Another Sleepless Night”, gravada por Neil Sedaka; “Swing On Down”, de Donavon Frankenreiter; “I Drink Alone”, de George Thorogood; “Jealous Guy”, clássico de John Lennon; “Knockin’ on Heaven’s Door”, criação de Bob Dylan; “I Don’t Need no Doctor”, de Ray Charles e “Given the Dog a Bone”, do AC/DC; entre outras canções.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
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