A respeito da recepção de sua obra, Nietzsche (1844-1900) afirmou certa vez: “Com exceção da Alemanha, em toda outra parte tenho leitores”. E se houve um lugar em que teve uma pródiga acolhida, este lugar foi a França, pela qual o filósofo não escondia sua simpatia.
Já na passagem do século 19 para o 20, André Gide afirmava: “Esperávamos Nietzsche bem antes de conhecê-lo”. Na mesma época, dizia Jules Gaultier, que “o pensamento de Nietzsche é de inspiração nitidamente francesa”.
A influência exercida pelo filósofo alemão em várias gerações de pensadores franceses de vários matizes é o fio condutor da obra “Nietzsche, um ‘francês’ entre os franceses”, organizado pela professora da USP Scarlett Marton e reeditado agora pela Editora Barcarolla.
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