As cheias voltaram a assolar a Amazônia, disseminando as doenças transmitidas por água contaminada, como a hepatite A. De transmissão fecal-oral, a hepatite A é contraída pela ingestão de líquidos ou alimentos contaminados pelas fezes de um doente. Nas cheias, os rios transbordam e levam toda a sorte de impurezas para as casas, lojas entre elas fezes de pessoas com hepatite.
Na opinião do infectologista Newton Bellesi, de Belém do Pará, o risco de transmissão da hepatite A na Amazônia ocorre nas cidades. “Nos locais com saneamento básico precário, onde existem muitas fossas, as pessoas entram em contato com o vírus na infância e não desenvolvem a doença. Já nas cidades servidas por rede de esgoto, a transmissão ocorre após a infância, quando a hepatite A se desenvolve de forma mais grave”, afirma.
A Sanofi Pasteur, a divisão de vacinas do grupo Sanofi-Aventis, disponibiliza as vacinas internacionalmente conhecidas por Avaxim 80U (para crianças entre um e 15 anos) e a Avaxim 160 U para os maiores de 15 anos. A vacina de uso pediátrico pode ser aplicada a partir de 12 meses, com reforço após 6 a 18 meses. Para os maiores 15 anos, bastam uma dose inicial e outra de reforço.
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